A Saga Da Maga



A trajetória de idéias, textos, imagens, poemas, reflexões e garimpos do ser. Filosofias e Realidades.
Impressões de uma eclética... de bom humor.



domingo, 5 de junho de 2011

NOSSAS SOMBRAS E LUZES

 - Considerações sobre o Dia da Mulher -
Acho que o Dia Internacional da Mulher é um grão de areia no meio do deserto.
Mas pode servir para ficarmos atentas ao masculino em sombra, que em alguns lugares, mais material, ainda mata, apedreja, dilacera, mas,
essa sombra quando mais encoberta é a própria covardia.
Sérgio Veleda conta que “a covardia é uma espécie de jogo, que se joga pelas costas, onde cabe a função do covarde domesticar a sombra pela dissimulação. Surge rapidamente e se retira.”
Aqui, entendo como covarde, o aspecto inseguro, grosseiro do masculino; e o que este vê como sua sombra, a intensidade do feminino.
A partir daí podem se tecer as mais diversas relações insatisfatórias, unilaterais, improdutivas ou até mesmo patológicas.

Talvez possamos lembrar, neste dia, da mulher em nós, que já passou por muitos pagos, muitas coxilhas, com seu homem ou sozinha, com sua carroça, com seu cavalo, ou até mesmo a pé. Com seus panos, flores e colares, suas caçarolas, seu leque, seu xale, seu lenço, seu chapéu, suas luvas, sua sombrinha...
Que molhou as barras de seu vestido com as águas dos córregos e com a lama de onde atravessou.
Que neste meio tempo viu florescerem de seu ventre outras pessoas cheias de vida, para lhe evidenciarem a força dessa mesma vida dentro dela, que teima em ser cada vez mais vivida, mais plena.
Ou talvez lembrar da mulher que canta, que chora, que ama, que ora, que dança, que sussurra, que balança, que cura. Lembrança da mulher fada, bruxa, maga, puta.
Todas elas numa só. Tudo no todo. Agora um pouco mais vivo, com mais condições de respirar sem medo da ceifa.

Uma mulher dessas se surpreende e se maravilha com o que há a sua volta. Com a beleza, com a lucidez, com a aspereza, com a placidez. Com a quase insuportável leveza do sentir do ser e do desapegar-se quando se chega.
Do soltar, quando se acaricia o pêlo do lobo, que, num átimo, irrompe pela pradaria...

Uma mulher dessas celebra cada instante de sua gratuita cara vida.

A essas mulheres reverencio e ofereço este querido, real,singelo e sempre incompleto presente de imagens.
Um cálice que pode ser sorvido lentamente, saboreando cada gole, cada impressão, cada lembrança, cada sonho, cada desejo, cada visão.
Ofereço o meu melhor às mulheres e aos homens, amazonas e gladiadores que lutam como feras num calabouço, arranhando suas paredes, uivando e se debatendo com suas vestes rasgadas, sujas de sombra, para um dia poderem ver a luz do sol.
Do grande sol do Leste. Que tudo vê e nos provê.

sábado, 4 de junho de 2011

Waiting For The Miracle... 
Milagre de estar aqui onde estou, hoje, aqui, do jeito que é, 
com este corpo, estes pensamentos, com o joio e com o trigo. 
Com muito prazer de poder estar viva, 
com essa alma que me move, 
com quem eu gosto e que gosta de mim. 
Muito. Muito agradecida por este minuto presente a cada minuto. 
Beijo a todo mundo que quiser, ou puder receber. 
Se permitir ver toda dor e a delícia de ser o que é...


Susy
"Então, o flamingo se lançou, arco e flecha se crisparam em seu corpo.
 E ei-lo, eleito, elegante, se despindo do peso. 
 Assim, visto em voo, dir-se-ia que o céu se vertebrara e a nuvem, adiante, não era senão alma de passarinho. 
 Dir-se-ia mais: que era a própria luz que voava. 
 E o pássaro ia desfolhando, asa em asa, as transparentes páginas do céu. 
 Mais um bater de plumas e, de repente, a todos pareceu que o horizonte se vermelhava. 
 Transitava de azul para tons escuros, roxos e liláceos. 
 Tudo se passando como um incêndio. 
 Nascia, assim, o primeiro poente.  
 Quando o flamingo se extinguiu, a noite se estreou naquela terra." 


 Mia Couto

quinta-feira, 2 de junho de 2011

"E por fim há o olho que ficou cego quanto a própria cegueira
e não reconhece mais que está cego.
Acredita ver o que de fato não consegue ver:
o fato de que é cego e não vê a si e nem sabe o que se passa consigo.
Álcool, maconha, cocaina, futebol, comida, analgésicos, tv...
não passam de supressores que amortecem a angústia
da existência em toda sua complexidade.
O mais difícil sempre foi viver e há duas saídas para o inevitável:
a covardia ou o anestesiamento.
Ainda assim uma vida sem conflitos - covarde ou anestesiada -
é uma vida morta, sem intensidade, sem vivacidade, sem desafios."
Sérgio Veleda

Senhor do Tempo


Passa da meia-noite.
Desenrolar de sucessivos plantões. Frequentes ainda. E corriqueiros...
Em meio à anestesia de alguém
Em meio a vibrantes sons anos 80
saídos de um pendrive com caixa de som trazidos pela cirurgiã,
Eis que surge um vislumbre de consciência.
Das marcas que imprimimos
e somos impressos,
das vivências passadas,
das decisões de cada instante,
dos destinos se cruzando,
das tomadas de caminho.
A música nos remete a uma
viagem ao fundo dos momentos vividos.
Da instabilidade do nada ser dono de si.
Do bem-estar de estar mais à deriva
para descobrir, sentir, experimentar
As marcas
Permitidas pelo Senhor do Tempo.

Revistas hoje
em meio à anestesia e à consciência
de cada um de nós.

Susy

terça-feira, 31 de maio de 2011

Grof Worldwide Celebration brought to you by Wisdom University

Register today!


"Patologizando os estados
holotrópicos de consciência, a
ciência ocidental patologizou
toda a história espiritual da
humanidade. Ela assumiu
uma atitude desrespeitosa e
arrogante em relação à vida
espiritual, ritual e cultural das
sociedades pré-industriais
através dos séculos, assim
como em relação à prática
espiritual de pessoas em
nossa própria sociedade."
Stanislav Grof, em Psicologia
do Futuro - Lições das
PesquisasModernas de
Consciência
, Editora
Heresis, Niterói, RJ, 2000
(pág. 211).


Dia 11 de junho haverá um evento a nível mundial envolvendo repiração holotrópica em todos os cantos do planeta.
Algo tipo Breathing for Change...
Interessante unirmos esforços, energias. Pra espalhar todas essas coisas boas.

11 - Dia Global da Respiração Holotrópica, no ano comemorativo dos 80 anos de Stan Grof e 70 anos de Christina Grof, com Álvaro Jardim e Dora Jardim
Oficina de Respiração HolotrópicaTM
ENAI - Espaço Natureza Arco-Íris
São Paulo, SP, BRASIL
Contato: Mayara - Fones: (62) 3941.4246/ 3941.3736 / 8111.2939

A Mente é Orientada por Metas

Pergunta :  Caro  Osho,Durante o exercício do caminhar consciente no grupo de Vipassana, hoje observei que a minha velocidade foi diminuindo e parou. Parecia não haver necessidade alguma de movimento. Para onde, para quê? Simplesmente não havia mais qualquer meta.
Osho, você poderia falar a respeito do segredo de estar no corpo e do que o mantém em movimento?

 Osho
:
  "É a ambição, é algum desejo, é alguma esperança no futuro que mantém o corpo movimentando-se.
A palavra usada por Gautama Buda para essa ambição, desejo ou esperança é tanha. Ela contém todas essas coisas.
Você está sempre buscando alguma coisa para acontecer na sua vida; você não viveu ainda. O passado está vazio; você sabe que ele foi um deserto.
A única maneira para movimentar-se é manter os olhos lá longe, em alguma estrela. Isso é apenas a sua imaginação, mas é suficiente para manter o corpo em movimento.

 Se nada aconteceu até agora, não há qualquer garantia de que acontecerá no futuro. O amanhã está sempre aberto, e é o amanhã que mantém o corpo e a mente em movimento.
E não apenas durante uma vida. A compreensão oriental  é muito mais profunda que a ocidental a respeito dos segredos internos.

Todos os místicos nascidos no Oriente podem discordar em todos os outros pontos, mas num ponto a concordância deles é absoluta, e esse ponto é a reencarnação.
Não é apenas numa vida que você segue movimentando-se por causa de alguns ou muitos desejos.

Você segue movimentando-se de uma vida para outra, de um útero para outro, mas a razão é a mesma: o movimento significa que você tem alguma coisa no futuro a ser alcançada. 


 O seu futuro está atraindo-o. Você está fascinado por todas as possibilidades que podem ser suas. Você não se acabou só porque o passado foi vazio.
O futuro pode ser mais completo, mais rico e melhor. É essa esperança que está sempre ali e nunca morre.
Todos os  dias você vê essa esperança sendo decepcionada, por toda a sua vida você vê ela sendo decepcionada, mas ainda assim, o futuro está aí, sempre disponível, aberto e dando
 a vsi tantas chances quantas você queira.

  Pode ocorrer, em meditação profunda, que você chegue a uma paragem completa, a um estado de não-movimento, à simples sensação de que não há qualquer necessidade de se movimentar, nenhuma necessidade de se ir a lugar algum, porque não há lugar algum para se ir.
Você tem corrido atrás de sombras por muitas vidas e até agora tudo tem provado ser sem sentido, você nunca chegou a meta alguma.
 

  Em meditação profunda, a percepção pode vir de que não há meta alguma e que todo movimento é fútil. Se não há meta alguma, não há qualquer necessidade de  movimentar-se,
uma vez que todo movimento é orientado por metas. Eles estão juntos.
Se a meta desaparece da sua mente, você vai sentir diminuindo a marcha no seu corpo e na sua mente.

Um relaxamento profundo vai se assentando. Esta é uma das mais belas experiências. A proposta da meditação é, na verdade, trazê-lo a essa paragem completa, onde, pela primeira vez, você não está mais motivado por qualquer desejo, por qualquer ambição, por qualquer anseio.


 Pela primeira vez, o futuro terá desaparecido. Ele nunca existiu. Era apenas a sua imaginação.
O futuro é a sua projecção de desejos não realizados. Quanto mais desejos não realizados você tiver, maior será o seu futuro projectado.

Quanto mais o seu ser não se realizar, mais ricos sonhos você terá sobre o futuro. Mas isso existe apenas na sua mente.


 Nós dividimos o tempo em 3: passado, presente e futuro. Mas é uma divisão errada.
O tempo consiste apenas no presente e a mente consiste apenas no passado e no futuro. Você está misturando as duas coisas juntas.
A meditação ajudá-lo-à a dar clareza para dividi-los exactamente como eles são.

A mente é memória do passado e imaginação do futuro. Mas o tempo em si mesmo é indivisível, é somente o presente. Você nunca encontra o ontem e nunca encontra o amanhã.
O que você, na verdade, encontra sempre é o momento presente.

No momento em que você percebe isso, você começa a assentar em si mesmo.
Todo o  movimento é do lado de fora, todo o  movimento é extroversão. Não-movimento é introversão, é ir para dentro, simplesmente assentando-se no verdadeiro centro do seu ser... sem qualquer agitação, sem qualquer pensamento, sem qualquer sonho e sem qualquer desejo.


 Esse é na verdade o estado de meditação. A mente foi-se com o movimento. Ela era apenas um outro nome para movimento. Ela o mantém ocupado e atarefado com o futuro,
com o passado, com tudo, excepto com o presente. Ela é muito relutante em vir para o presente. É por isso que as pessoas sentem dificuldades para meditar.

A mente puxa-o  ou para o passado, onde ela é perfeitamente feliz, ou para o futuro, porque somente no passado ou no futuro ela consegue viver.
O presente nada mais é do que a morte para a mente, mas a morte para a mente é o começo da sua vida autêntica.

A mente  mantém-no vivendo uma vida não autêntica. Todo o seu desespero, toda a sua agonia, toda a sua miséria são filhos de sua mente.
Assim que o movimento pára, a mente pára. De repente, você está aqui e agora. Pela primeira vez você toca a Existência. Pela primeira vez você está acordado.

O sonho da mente, o sono da mente não estão mais aí.

Nesse momento de despertar, você  encontra-se. Não o ego que você costumava pensar que era você, não a velha personalidade na qual você sempre acreditou e com a qual você permaneceu identificado.
Aquela personalidade e aquele ego eram partes da mente. Com a mente, eles desapareceram.
Todo aquele cerco  não está mais ali, mas uma claridade limpa como cristal, uma transparência, um silêncio vivo e cheio de paz. E surge uma alegria subtil e profunda como nunca você conheceu igual. Você nem mesmo pode ter concebido ou sonhado tal alegria.



  Isso não é apenas o seu 'self', isso é o 'self' universal também. E porque isso é também o 'self' universal, Gautama Buda decidiu chamar essa experiência de 'não-self', simplesmente para enfatizar que você não é mais. A Existência é, você já se foi. Agora o Todo assumiu a direcção.

Você está consciente, pela primeira vez, consciente em totalidade.
E novas coisas começam acontecer-lhe . Elas são exactamente o oposto daquilo que a mente estava criando.


No lugar da agonia, você tem êxtase; no lugar da miséria, uma tremenda felicidade; no lugar do desespero, você estará completamente tranquilo; no lugar da sensação de falta de sentido, pela primeira vez você verá a significância, a beleza e a glória de tudo que a existência  lhe tem dado. E sem qualquer esforço da sua parte, um tremendo impulso surge para agradecer o Todo, para estar grato, para dançar e cantar em gratidão.


Para mim, a única prece verdadeira é aquela que vem da gratidão, não endereçada a um deus qualquer, ou para obter alguma coisa, mas endereçada a toda a Existência por tudo aquilo que já lhe  foi dado. Isso é tanto... De repente você vê que  não merece tudo isso.

 Você jamais ganhou algo assim: toda essa beleza, todas essas bênçãos e todo esse êxtase. Você nem consegue conceber que tenha ganho isso. Isso é simplesmente um presente do além.
Você apenas consegue curvar-se diante disso, não diante de alguém em particular, mas simplesmente diante do Todo que o circunda . Assim como um peixe é circundado pelo oceano, você é circundado pelo Todo.


Você está dizendo: 'Durante o exercício do caminhar consciente no grupo de Vipassana, hoje, eu observei que a minha velocidade foi diminuindo e parou. Parecia não haver necessidade alguma de movimento. Para onde, para quê? Simplesmente não mais havia qualquer meta.'

Certamente não existe meta. A Existência é suficiente em si mesma. Uma meta é necessária somente para aqueles que estão  sentindo-se vazios.
Uma vez que você conheça a sua plenitude, você não tem qualquer espaço para alguma meta dentro de si.


Você não apenas está completo, você está transbordando. E a questão de ir a algum lugar nem mesmo surge, porque onde você estiver, você estará no Todo, onde você estiver,
você estará no mesmo oceano.


 Então uma tremenda transformação surgirá em si.

Por todas as suas vidas passadas, num movimento contínuo, de um corpo para outro corpo, de uma vida para outra vida, sempre estão aí os mesmos desejos, a mesma cobiça,
 a mesma raiva, a mesma violência, a mesma competição, a mesma inveja.

A palavra oriental para mundo é samsara. E samsara significa a roda. Você segue movendo-se numa roda. Ela é a mesma roda. Ela não vai a lugar algum.
Você simplesmente está agarrado a algum raio da roda, e a roda segue movendo-se.  Você pensa que está chegando a algum lugar, mas você não está chegando a lugar algum.


Mas porque, continuamente, você pensa que está chegando a algum lugar, você nunca olha para dentro para ver que você já está onde você quer estar.


  O lar, pelo qual você está procurando, está dentro de si.  E o deus, pelo qual você tem procurado, está dentro de si.
Você é o maior tesouro de consciência em toda esta Existência. No momento em que você perceber a sua glória e esplendor, você verá a si mesmo na altura do Everest no céu,
e você nem conseguirá conceber que algo mais ainda possa ser acrescentado. O seu preenchimento é tão completo que virá uma cena  absoluta, e essa cena  tornar-se-à  uma explosão de iluminação, de despertar da sua natureza búdica.



O que lhe aconteceu  é tremendamente belo. Permita que isso aconteça mais e mais. Vá mais fundo nessa ocasião, vá ainda para mais longe do movimento e você estará mais próximo de si.

Não seja apanhado novamente na teia da mente. Fique atento pois ela logo tentará apanhá-lo .
Você pode ter tido uns poucos vislumbres, mas ela imediatamente tentará agarrá-lo  de volta e não lhe permitir mais do que pequenos vislumbres.

De novo um desejo surgirá, de novo o amanhã se tornará real, de novo o futuro se tornará significante e o movimento e o processo de pensamentos... E toda a mente estará de volta.

Aprofunde as  suas experiências. Deixe que elas aconteçam mais vezes. Esse é o propósito de todas as meditações que estão acontecendo aqui: trazê-lo a uma parada total.

Então, de repente, a energia que estava  movendo-se  para fora, começa a  assentar-se  internamente. Quando todas as suas forças vitais estiverem centradas na verdadeira raiz do seu ser, você começará a crescer numa nova direcção.



 Agora, isso não será um movimento, será um crescimento. Movimento é sempre horizontal e crescimento é vertical. As árvores crescem verticalmente, você  movimenta-se horizontalmente. O mundo é horizontal e a espiritualidade é vertical.  ( subindo).


Uma vez que as suas energias estejam todas concentradas nas raízes, surgirão novos brotos, novas folhagens, novos ramos, e você começará a mover-se para cima, em direcção às estrelas. E esse não é o velho movimento, este é um fenómeno totalmente diferente.

O movimento horizontal nós conhecemos, é quando dizemos que alguém está ficando velho. O movimento vertical é quando nós dizemos que alguém está crescendo.

Simplesmente tornar-se velho não irá levar você a lugar algum, a não ser à morte e a uma nova vida com os velhos desejos novamente... o mesmo círculo.

Uma vez que a sua vida começa a expandir-se, ao invés de movimentar-se, ela toma uma dimensão totalmente diferente, para cima, contra a gravitação deste mundo, em direcção ao céu aberto. E somente nessa expansão, um dia, a sua potencialidade irá desabrochar.



 No dia em que você vir as suas flores  abrindo-se e libertando  a sua fragrância, você irá conhecer pela primeira vez alguma coisa que pode ser chamada de espiritual.

 E isso não é uma meta. As árvores não estão crescendo atrás de alguma meta, elas estão crescendo em direcção ao seu potencial, o qual é intrínseco, oculto nelas.

Elas querem chegar a um ponto onde aquilo que está oculto se torne disponível para toda a existência, aquilo que está numa semente se torne uma flor.
          

 A iluminação é o seu florescimento.

A meditação levá-lo-à ao ponto onde a sua existência tomará uma nova dimensão, a dimensão da iluminação.

Você pode chamar isso de sat-chit-anand. "





 OSHO - Sat-Chit-Anand - Truth-Consciousness-Bliss  - discourse nº 22


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